Conhecido por trazer lineups mais ousados do que o Rock In Rio, o Lollapalooza apostou em uma fórmula sem riscos para 2025. Com Olivia Rodrigo como carro-chefe entre os headliners, o festival “esqueceu” o mercado latino.

Desde o ano passado, a aposta por Bad Bunny no Brasil caia na lista divulgada nesta sexta-feira (3) pela organização do evento marcado para março, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. Neste ponto, o RiR ganhou: trouxe Karol G para a edição que começará em duas semanas.

Shakira, que sairá pelo mundo com a Las Mujeres No Lloran World Tour, seria outro bom nome para compor o line-up que, à exceção da jovem norte-americana, traz muitas caras conhecidas Camila Cabello? Becky G? Rosalía? Peso Pluma? Opções não faltam.

A canadense Alanis Morissette, por exemplo, esteve aqui no ano passado. Justin Timberlake, Shawn Mendes, Rüfüs du Sol e Tool completam a primeira linha de artistas principais do Lolla 2025.

Nada de muito novo sob o sol. Caberá à intérprete de Vampire trazer o frescor que se espera do festival.

A gente soa, inclusive, repetitivo a cada anúncio como o de hoje. Embora o conjunto da obra esteja bom, o Lollapalooza corre o risco de repetir o erro de seu principal “rival” durante anos: cair em uma fórmula desgastada e perder o timing do mercado que, após o fenômeno Despacito, está em um confortável platô de reconhecimento mundo afora.

Só no Brasil que, ainda, a música latina é vista como “alternativa”, “brega” e outros adjetivos que não fazem jus à sua contribuição para a indústria contemporânea.

Está faltando visão, sobrando inflação nos ingressos salgadíssimos. E por puro conservadorismo – ou seria elitismo? – musical.

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