RBD subiu ao palco em 4 de outubro de 2004, com o lançamento de seu álbum de estreia, “Rebelde”, que devido às enormes vendas rapidamente chegou a Disco de Diamante e a Disco de Ouro no México, recebendo Disco de Ouro também no Brasil e Equador, além de Triplo Platina na Colômbia e Platina no Chile.

Nuestro Amor”, sua segunda produção, lançada em 2005, quebrou recordes ao alcançar o status de Platina após apenas 7 horas de lançamento. Nos Estados Unidos, recebeu o Disco de Platina, enquanto na Costa Rica obteve o Disco de Ouro. “Celestial”, sua terceira produção, lançada em 2006, impulsionou a banda mundialmente, recebendo um Disco de Ouro na Romênia, Espanha, Chile e Equador, além de Platina e Ouro no México.

Como se isso não bastasse, eles conquistaram o público americano, alcançando o primeiro lugar na Billboard Latin Pop Albums. No Brasil, o sucesso foi replicado, ficando em primeiro lugar nas principais paradas e, por isso, “Celestial” também foi registrado em português. Depois de uma turnê mundial de sucesso, na qual conseguiram vender mais de 10 milhões de ingressos e se consolidarem nos Estados Unidos, o RBD lançou em 2006 seu álbum em inglês, “Rebels”.

Com canções compostas por lendas da música, como Diane Warren [ela já trabalhou com Aerosmith, Toni Braxton, Starshio], em faixas como “Tu Amor” e “I Wanna Be The Rain”, o RBD ganhou Disco de Ouro no México, Espanha e Japão.

Empezar Desde Cero”, seu quinto álbum de estúdio [2007], ganhou quatro Discos de Platina e Ouro no México, Platina Dupla na Venezuela, Platina na Colômbia e Ouro em países como Brasil, Argentina e Espanha. Músicas como “Inalcanzable” e “Empezar Desde Cero” ficaram em segundo lugar na Billboard Latin Pop Songs nos Estados Unidos e em primeiro na Bolívia, respectivamente.

Seu sexto e último álbum de estúdio, “Para Olvidarte De Mí” [2009], foi sem, dúvida, uma carta agridoce para seus fãs, na qual eles se despediram do palco de uma forma mais do que bem-sucedida, ficando em 3º lugar dos 100 Melhores Álbuns da AMPROFON, bem como no terceiro lugar na Billboard Latin Pop álbuns por seis semanas consecutivas.

Do México, Colômbia, Chile e Brasil, à Itália, Turquia, Reino Unido, Japão, Estados Unidos e Espanha, o RBD conseguiu quebrar a barreira do idioma e bater recordes, sendo o primeiro grupo de língua espanhola a encher totalmente o Estádio do Maracanã, no Brasil, em 2006, como artista principal, além de ser a banda latino-americana de maior bilheteria e venda com mais de 10 milhões de discos em todo o mundo, e os mais de 10 milhões de ingressos em sua turnê pelo mundo. Hoje, o RBD continua seu legado musical através do amor e das lembranças de seus fãs que compõem mais de 150 clubes oficiais em diferentes latitudes.

E não, não há uma explicação racional ou lógica para o fenômeno de uma banda lançada há 17 anos, com mais de uma década de hiato. Carisma, sinergia, paixão. Foi um encontro de almas, por mais piegas que possa parecer a justificativa. Um sentimento tão forte que faz com que o agora quinteto formado por Anahi, Christopher Uckermann, Christian Chávez, Maite Perroni e Dulce María se reúna em 2023 para o reencontro derradeiro, com shows esgotados e uma prova de amor infinita e mútua.

Uma homenagem aos fãs que sustentam essa engrenagem há tantos anos e da maneira mais fiel que o mundo da música já viu. RBD é daqueles acontecimentos de 1 em 1 milhão e talvez essa geração não veja nada parecido nos anos vindouros. A música agradece.

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