Em dezembro do ano passado, quando a Soy Rebelde Tour teve seu último show no México, a sensação era de que 2024 seria mais uma temporada gloriosa para o RBD. Afinal, o grupo tinha vários projetos em andamento para celebrar suas duas décadas de existência, em outubro.

Hoje, já quase soando repetitivo, o emaranhado da crise provocada por Guillermo Rosas, acusado de quebra de contrato em processo que corre nos Estados Unidos, conforme revelou o perfil @supportany no último domingo (16), deixa claro que vai ser muito difícil colar as peças quebradas com as declarações dos cinco integrantes nos últimos meses.

Anahí colocou a pá de cal ao revelar, no fim de semana, que não está mais contato com os colegas e não sabe se eles estão planejando algo para este ano. Ela é o centro da discórdia interna desde que o nome de Manuel Velasco surgiu como um dos possíveis beneficiados com o desvio de dinheiro dos pacotes VIP da turnê. Ele não consta no processo revelado no fim de semana, mas a relação muito próxima da intérprete de Sálvame com o ex-manager e a polêmica mensagem de aniversário deixou um mal-estar palpável à distância.

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O semblante abatido ao falar sobre o RBD no vídeo acima é outro indício de que o tema é difícil de deglutir no momento. As feridas estão abertas.

Apenas seis meses separaram o quinteto da glória à incógnita. Do sucesso ao caos. Da perspectiva de um recomeço a um final melancólico.

Em enquete realizada no perfil do LatinPop Brasil no Instagram sobre o futuro do RBD, a ampla maioria acredita que o grupo acabou. Há quem ainda acredite em uma virada de mesa, um pequeno hiato para colocar as coisas no lugar e voltar com pompa e circunstância, mas há clima para isso?

Basta ver a cara da Anahí ao dizer, quase de forma robótica, automática, que “eu acredito que o RBD vai existir até o último coração Rebelde deixar de bater”, um lema dos fãs que evoca muito mais o passado do que futuro na circunstância atual.

E, mais uma vez, é preciso destacar a gestão de centavos desde que a crise estourou, com trocas de farpas públicas e nenhum esclarecimento ao público. Os fãs seguem de olhos vendados, por devoção ou incredulidade. Mais do que isso: tristeza. Não era assim que nenhum dos milhares de devotos rebeldes imaginavam o fim da história.

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