Depois de ter sido duramente criticada por Montenegro, Romênia, Moldávia, Azerbaijão, San Marino e Polônia, que tiveram seus votos modificados na final do Eurovision Song Contest, no último sábado (14), a União Europeia de Radiofusão (EBU) decidiu colocar as cartas na mesa.

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A entidade publicou os votos dos seis países envolvidos na combinação da segunda semifinal, realizada na quinta-feira. Em nota, a EBU afirmou que o ocorrido não tem precedentes nos 66 anos de história do festival.

A troca voluntária de pontos é escancarada no material revelado nesta quinta-feira (19), cinco dias após a decisão que coroou a Ucrânia como vencedora. Mesmo com a fraude, o resultado final não teria mudado, pois as mudanças atingiram apenas os países que fizeram parte do acordo.

Veja o material divulgado pela EBU

A EBU ainda não disse se haverá punição aos países envolvidos na próxima edição do festival, ainda sem sede definida. Com a Ucrânia em guerra, Reino Unido, Itália e Espanha se ofereceram para organizar o evento no ano que vem.

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Na edição de 2019 do Eurovision aconteceu uma situação similar. Os votos de Belarus foram calculados aleatoriamente e na revisão posterior a Espanha perdeu seis pontos, sem alterar o resultado final (22/26).

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Aquela correção final, também rodeada de polêmica, não afetou o pódio do festival. As modificações mais simbólicas foram a ascensão da Suécia da sexta para a quinta colocação e da Macedônia do Norte da oitava para a sétima.

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