A gente falou sobre a febre latina ter supostamente esfriado no Brasil nos últimos anos, mas existe um fato inegável: nunca deixamos de amar e exaltar o gênero por aqui. Desde os primórdios dos anos 1990 tem latino fazendo sucesso por aqui.
Mesmo sem investimento das gravadoras, mesmo sem Internet, Spotify, YouTube, algumas músicas viralizaram e viraram verdadeiros hits nas rádios nacionais. E se não chegaram ao dial no idioma original, acabaram sendo versionadas para o português e foram entoadas nos dois idiomas, porque né… aqui é tudo bilíngue, bebê!
E não estamos falando dos hinos como Experiencia Religiosa (Enrique Iglesias), Maria (Ricky Martin) ou Estoy Aqui (Shakira). Falamos daquelas que estão no fundo do baú e só confessamos nossa paixão para quem compartilha dela.
Você, com certeza, sabe alguma delas na ponta da língua. Quer ver só?
5 músicas latinas que você vai ter vergonha de dizer que cantou nos anos 1990
La Rubia En El Avión – Los Ladrones Sueltos (1993)
Que atire a primeira pedra quem não enlouquecia ao sintonizar uma emissora e ouvir “con una rubia en el avión directo a Brasil…”
Mayonesa – Chocolate Latino (2000)
Vale a licença poética do ano. Vale a licença poética do idioma. Por aqui, a música virou hit com Gilmelândia, ex-Banda Beijo, mas todo mundo conheceu a versão original dos uruguaios do Chocolate Latino.
https://www.youtube.com/watch?v=5zgmOnmT0k8
Fruta Fresca – Carlos Vives (1999)
Mais uma que ganhou as rádios em português, mas todo mundo sabia de onde vinha. Se você cantou Prometida com os garotos do Br’oz, certamente sabe que ela é uma versão de Fruta Fresca, hitão do Carlos Vives! Tem até uma live ma-ra-vi-lho-sa!
No Te Preocupes – El Simbolo (1994)
Festas, rádios, Sabadão Sertanejo… quem não se esbaldou cantou “no te preocupes más, mantén el movimiento…”?
El Tiburón – Los Locos (1995)
Definindo o sucesso apenas com “As 7 Melhores da Pan”. Precisa de mais?
Bônus Track
Macarena – Los Del Rio (1995)
Hino reconhecido. Hit histórico. Não tem festa, ainda em 2019, que não toque Macarena. Não há geração pós-1995 que não saiba a dancinha. Dá um pouquinho de vergonha de dizer que guardamos a música num potinho, mas quem liga?