A noite de quinta-feira (19) foi um misto de emoção e decepção. O maior fenômeno da música latina das últimas duas décadas confirmou seu retorno, mas deixou um gostinho de quero mais. Afinal, por que o RBD só anunciou aquilo que todo mundo já sabia?

Nós poderíamos falar em total desconhecimento de seu potencial, mas não é o caso. Houve prudência. É claro que deve bater, a essa altura do campeonato, um friozinho na barriga sobre encher estádios. 15 anos de ausência não são 15 dias. Só que lá no fundinho da alma de cada um, eles sabem que virão sold out atrás de sold out. E, muito provavelmente, os primeiros ingressos esgotados serão no Brasil.

Sabendo disso, as datas extras já estavam reservadas desde o início do ano. Fonte ouvida pelo LatinPop Brasil nesta segunda-feira (23) confirmou que outras cidades além de São Paulo e Rio de Janeiro entrarão na rota de Anahi, Dulce María, Maite Perroni, Christopher Uckermann e Christian Chávez.

Contudo, ainda há a resistência de fazer esse anúncio antes da abertura das bilheterias e da posterior análise de vendas dos primeiros dias. Se a demanda for alta como é esperado, os novos shows serão adicionados à agenda a seguir.

No momento, a organização está preocupada em atender o fluxo de pedidos de cidades além do Sudeste. As praças exatas, contudo, estão sob sigilo.

O mesmo deve acontecer com outros países que ficaram de fora da Soy Rebelde Tour na primeira leva. Colômbia e Espanha são os casos mais icônicos. Ao LatinPop Brasil, a fonte disse que alguns casos geraram surpresa na organização, mas que devem ser atendidos dentro do possível.

No fim de semana, Karol G chegou a se manifestar publicamente sobre a ausência de datas na Colômbia, ao que Guillermo Rosas, empresário da banda, disse que “é difícil não atender ao pedido da rainha”, dando a entender que em breve os colombianos serão agraciados com seus shows.

Outro segredo absoluto é sobre projetos paralelos à tour. A Universal Music está muito envolvida no reencontro do grupo, mas oficialmente não fala sobre lançamentos de disco ou documentário. A gravadora detém os direitos das músicas do RBD. Outro ponto que precisa ser levantado é a revelação feita por Christian e UcKermann ainda na quinta-feira sobre o fato de que todos os direitos da marca estariam sob o comando do quinteto a partir de agora.

Ou seja, dificilmente teriam se mobilizado para garantir direitos – algo caro – para não rentabilizar com produtos além da turnê.

Fato é que os shows anunciados na semana passada são apenas a ponta do iceberg. Todos os movimentos dos fãs, a partir de agora, serão analisados para decisões futuras sobre concertos e novos lançamentos. De alguma forma, o poder também está nas mãos dos seguidores do RBD.

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