Priscila Bertozzi 
Lançado na última quinta-feira (11), Un Mechón de Pelo, o novo álbum da Tini era para ser “apenas” o álbum mais pessoal de sua carreira. A argentina, contudo, entregou uma sessão de terapia profunda, musicada, e com um incrível poder de conexão com seus fãs.
Mais do que isso: com excelente produção, ótimas letras e arranjos modernos, não vai surpreender se aparecer na lista de indicados ao Grammy Latino, normalmente divulgada em setembro, já que seu lançamento acontece dentro da janela anual da Academia, que vai até o fim de maio.
Produzido em sua maioria por Andrés Torres e Mauricio Rengifo (a dupla de Despacito), , o álbum, despojado e com forte carga lírica, acompanha a jovem em seus momentos de vulnerabilidade, dor, resiliência, renovação e crescimento.
Ouça Un Mechón de Pelo, novo álbum da Tini
Un Mechón de Pelo marca o retorno da cantora e atriz ao mercado discográfico um ano após o lançamento de Cupido, deixando a vertente do reggaetón para mostrar o lado mais pop e urbano trap da artista de 27 anos. Antes, ela estreou TINI TINI TINI (2020), Quiero Volver (2018) e Tini (2016), marcando a sua despedida de Violetta, série da Disney que a consagrou mundo afora.
E, sobretudo, é um disco que mostra sua indiscutível evolução artística.