O destino é caprichoso e uniu os comebacks de Anahi e Dulce María em um mesmo fim de semana. Como não acredito em coincidências, a volta aos palcos das duas praticamente de forma simultânea é um recado: o mercado não apenas sente falta, mas precisa delas.

Se Maite Perroni também tivesse aderido à onda, seria 10/10, mas ela está em bom lugar com suas séries bombando na Netflix e no Prime Video, deixando claro que seu futuro é na dramaturgia. As mamães do trio feminino do RBD, não. Ambas são da música.

Se o início do texto é dedicado a Anahi e Dulce María, então qual a razão de ser uma matéria sobre a primeira? É simples: DM nunca parou, sua pausa foi pensada para a maternidade e para a produção do disco artesanal. Virão muitas outras noites históricas como a de sexta-feira (10) no 2000s Pop Tour.

Já a eterna Mia Colucci disse em várias ocasiões que não pretende retomar a carreira artística. Em live na noite desta segunda-feira (13), ela contou que a decisão é consciente: “Queria ter uma vida”, referindo-se à rotina atual ao lado de Manuel Velasco e dos filhos Manuel e Emiliano.

A pausa no hiato de 11 anos (!!!) para cantar o hit Sálvame do RBD ao lado de Karol G diante de 50 mil pessoas é lendária. E talvez nos faça refletir sobre a relação quase tóxica com o desejo de que um dia ela volte a gravar, se apresentar como solista, voltar à vida artística. Se acontecer, vai demorar. Será com filhos crescidos e em uma outra etapa pessoal.

O que nós temos para trabalhar, no momento, é a reação do mercado ao simples gesto. Os números são bilionários nas redes sociais. As interações com o nome da estrela parecem não esgotar. Então, se ela decidisse hoje que voltaria, seria recebida de braços abertos. Esse, talvez, seja o grande legado do fim de semana.

Anahi se mantém atual mesmo à distância. É um ícone fashion, materno, referência de beleza e talento mesmo estando tanto tempo afastada. No mundo de streaming, não faltam “abraços” desde o ano passado, quando várias faixas de seu último álbum, Inesperado, chegaram ao número 1 no Brasil.

A catarse da parceria com Karol G, contudo, mostrou que seu alcance é global. E tendo justamente Inesperado como referência, com bom pop, já flertando com a febre urbana que viria a seguir, Anahi provou ser uma visionária de tendências. Não seria diferente agora. O sonho era que a live anunciasse um futuro como solista, mas dá para aquecer o coração com o dueto presente e passado capaz de abalar as estruturas da indústria com uma única música, uma única performance.

Caso desejasse voltar, Anahi teria o mercado aos seus pés. Sobre os fãs, ela não teve dúvida. Se precisava da resposta comercial, ela veio, é positiva e, quem sabe, acenda a chama artística que ficou tantos anos apagada. Nós precisamos de você, Any!

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