Priscila Bertozzi 
Faltam 14 dias para o início da tão sonhada Soy Rebelde Tour! Era de se esperar que os fãs do RBD estivessem em mood de pura ansiedade, contando os minutos para o primeiro show do reencontro de Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Christian Chávez e Christopher Uckermann no palco.
E isso está acontecendo. O sentimento, contudo, é 100% abastecido pelos próprios integrantes do quinteto, que compartilham diariamente imagens dos ensaios e falam sobre sua ansiedade para o 25 de agosto.
As redes sociais estão repletas de reclamações com o descaso do perfil oficial do grupo com o momento. No lugar de uma contagem regressiva imponente, como merece a reunion, lá você encontra, por exemplo, qual música do RBD mais combina com seu signo. Parece um túnel do tempo de tão datado e sem graça.
É uma completa desconexão com a importância do atual momento.
É quase um descaso com a história do RBD.
Com a linha de chegada à vista, já era para termos photoshoots aos montes. Vídeos, reações, entrevistas, depoimentos dos cinco.
Mas há um vazio.
O que fica claro é que mesmo com a turnê milionária, o RBD segue com uma equipe amadora por trás de um trabalho que pode ser impecável do ponto de vista comercial, 100% amadora para o marketing. Aliás, dá para concluir que com todos os ingressos vendidos, a sensação é de que o jogo está ganho e não há nada mais a ser feito.
De novo, o que vem dos bastidores é apático e mecânico.
De novo, o RBD sobrevive de seus membros.
De novo, o RBD sobrevive da incansável vontade de realizar de seus fãs.
São 14 dias. Dificilmente as coisas vão mudar até El Paso, no Texas, o ponto de partida da Soy Rebelde Tour. Nem para o Brasil, em novembro.
O fã, além de apoiar incondicionalmente, ainda vai ter que trabalhar.