As declarações sobre o futuro dos cinco integrantes do RBD nos últimos dois meses tiveram apenas uma coisa em comum: ninguém combinou nada com ninguém e cada um diz uma coisa sobre 2024.

A razão é óbvia. Antes indestrutível, amistosa para além da vida profissional, a relação com Guillermo Rosas e a tensa ruptura causou um desgaste físico e emocional que nenhum deles esperava. Por isso, enquanto alguns falam em continuidade, outros falam em descanso. O consenso, agora, é recuperar o fôlego e aguardar.

A balança pende para que novos projetos sejam lançados no ano que vem, mas antes eles precisam se reorganizar internamente, o que fica claro em cada entrevista individual. O golpe escancarado nesta quarta-feira (13) pela imprensa mexicana foi maior do que financeiro.

Dono da sua própria marca, o quinteto precisa de um novo gestor para dar os próximos passos. Há o disco inédito que não pode virar lenda urbana, um documentário sendo produzido e a certeza, a única, de que o RBD não vai acabar em 2024. Nem 2025, 2026… Só resta saber como eles vão levar o que tinham em mente adiante.

Com o fim da Soy Rebelde Tour se aproximando, os fãs devem finalmente obter respostas sobre as milhares de dúvidas do porvir. Dúvidas que nem eles, em meio ao furacão, são capazes de responder, mas que precisam responder.

Vão precisar sentar e alinhar discursos, planos, agendas. A sombra que paira sobre eles no momento tem como consequência imediata a inquietação dos fãs, o maior patrimônio dos 20 anos de carreira do RBD. Por eles, a reação precisa ser uníssona e sólida. Ainda que negativa, vale mais do que a incerteza.

Uma pausa, por exemplo, mas com início e fim determinados para que todo o fandom não seja tomado pela ansiedade dos últimos anos. Eles sabem que têm respaldo para qualquer decisão a ser tomada. Até lá, ninguém solta a mão de ninguém.

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