Quase dois anos após perder Carlos Marín para a Covid-19, Il Divo tem um novo integrante fixo. O anúncio aconteceu nesta quinta-feira, 17 de agosto, pelas redes sociais do quarteto.

Trata-se de Steven LaBrie, que já vinha acompanhado  David Miller, Sebastien Izambard e Urs Buhler na última turnê. O barítono americano de origem mexicana, que ajudou a manter a estrutura lírica do repertório.

Hoje estamos muito animados em anunciar Steven LaBrie como membro em tempo integral do Il Divo (…) Ansioso para ver todos em breve!”

Em abril do ano passado, antes de voltar ao Brasil, Miller falou com exclusividade sobre ao LatinPop sobre a perda e a integração de LaBrie aos shows.

“Em dezembro, como sabe, perdemos Carlos Marin, que era absolutamente essencial à banda. E muito do desenvolvimento do grupo e do som da música foi por causa da voz de Carlos, por causa da força de sua voz, do poder que ele trouxe, da riqueza de tom que realmente existe em uma voz de barítono como a dele. E, sabe, quando ele faleceu, foi realmente uma época tão louca. Nós, honestamente, não sabíamos como iríamos continuar. Havia tanta dor, havia tanta emoção. E nós realmente apenas tentamos processá-lo um momento de cada vez. Você sabe, nós pensamos… podemos fazer isso? Temos que fazer”, contou Miller, com exclusividade, ao LatinPop Brasil.

“Steven LaBrie é um jovem maravilhoso. Ele tem a mesma idade que tínhamos quando começamos Il Divo. E assim, de certa forma, ele traz uma espécie de juventude e excitação, como nós quatro éramos há 17 anos, quando éramos todos novos nisso. E ele é fã do Carlos há anos, tem uma reverência e um respeito pelo Carlos e pela música que ele criou e sua voz. Eu acho que nós temos muita sorte de tê-lo encontrado e que ele estivesse disposto a cantar nossa, música porque nem todos os cantores de ópera vão cantar repertório que não é do meio, uma música pop. Steven tem uma voz muito forte e poderosa. E tivemos muita sorte em encontrá-lo que ele estava disposto a vir e nos ajudar a criar esse tributo ao Carlos”, seguiu o artista, diretamente do Japão.

E o futuro? A resposta é de quem viu o destino pregando uma peça em seus planos e projetos: “Eu não tenho ideia do que o futuro trará. Eu acho que, se aprendemos alguma coisa a partir desta experiência de perder Carlos, eu acho que a única lição que todos nós podemos tirar é que você não pode prever o futuro, não importa o quanto você tente. Quero dizer, estávamos no Reino Unido. Estávamos prestes a voltar ao que parecia normal e estávamos fazendo os shows de Natal lá fora, e tudo parecia que tudo estava se abrindo de volta para nós. E então a tragédia aconteceu e tudo caiu e então tudo começou a se acumular novamente”, disse um emocionado Miller.

“Quero dizer, houve vários momentos em que eu não sabia como iríamos continuar. Não sabíamos se poderíamos continuar ou muito menos como. E então, de alguma forma, encontramos uma maneira. Agora estamos apenas focando nessa turnê, nesse tributo, a morte do Carlos, e o que isso significa para todos nós. O que acontece além disso? Eu realmente não sei. Acho que há a emoção em poder voltar a ficar juntos, nós três, e ser capaz de fazer essa turnê. E, você sabe, nós vamos ter que descobrir qual será o nosso caminho a seguir. Mas ninguém sabe o que é isso ainda. Então eu acho que nós estamos apenas dar o passo de cada vez e nós continuamos progredindo e continuamos tentando e vemos onde isso nos leva”, finalizou.

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