Um dos principais lançamentos do ano. Que chorem os haters, mas o novo álbum da Anitta gerou uma imensa expectativa entre público e crítica desde que, ainda embrião, ganhou o nome de Girl From Rio. A estética e o conceito evoluíram, assim como a sonoridade apresentada pela brasileira.
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Versions Of Me foi rebatizado, mas não perdeu a essência. As várias facetas da artista de Honório Gurgel estão presentes no álbum publicado nesta terça-feira, 12 de abril, três anos após Kisses.
Em relação ao seu antecessor, apenas uma coincidência: o fato de ser trilíngue. Anitta se propôs a mostrar um pouco de cada fase da carreira, até a explosão internacional, e conseguiu.
Embora seja capitaneado pelo hit Envolver, que chegou ao número 1 no Spotify, o disco vai além do mercado latino. Só que não é um produto anglo ou brasileiro. É múltiplo e com potencial global, com foco nas raízes mais intrínsecas da poderosa Larissa, presente em todas as faixas.
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É, sem dúvida, um ótimo componente do portifólio da Anitta, principalmente para quem pedia um trabalho internacional. Diga-se de passagem, a produção sonora é digna de qualquer estrela do mainstream. Tudo isso posto, é importante que ainda não é o melhor álbum da artista que está há mais uma década na lida: o lugar ainda é do nacional, caseiro e brasileiríssimo Bang, de 2015, mas a coloca definitivamente no radar mundial.
Só não dá para perdoar a capa. Ali o erro foi rude. Já esperamos pelo próximo e uma capa icônica!