O título parece muito definitivo. E talvez o seja. E deva sê-lo. Se Eterno Agosto mostrou ao mundo o talento do Alvaro Soler, com algumas incongruências próprias de quem estreia no mercado, Mar de Colores patinou entre o menino que se descobria como um hitmaker e o artista consagrado que queria a seu lugar ao Sol.

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A espera por Magia foi longa e ansiosa. Afinal, o que esperar desse novo projeto depois de dois trabalhos tão distintos. Foram dois anos e uma pandemia – muito tempo – para amadurecer a ideia do álbum.

Além da crise sanitária, o espanhol viveu a ruptura do longo romance com Sofia Ellar. Todas as mudanças jogadas no liquidificador e voilà: Alvaro Soler soube equilibrar sua leveza, sua personalidade única em mesclas de ritmos e a capacidade de transformar canções em hits.

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Entre sua inconfundível voz e capacidade de colocar vários gêneros debaixo de um único guarda-chuva está Despiertos, tema no qual o artista multicultural brinda os fãs com um trap. Há baladas, músicas para dançar, temas comerciais, Alvaro Soler entrega o disco mais heterogêneo e, ao mesmo tempo, com a equidade de qualidade que se espera dele desde o dia zero.

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Há espaço para crescer mais, culpa da expectativa que o próprio talento lhe impõe, mas não há duvidas de que ele deu tudo o que era possível em Magia com uma audição agradável, salutar à indústria rendida ao reggaetón e com seu talento incontestável.

Ouça Magia, o novo álbum do Alvaro Soler

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