Não foi a sonhada balada esperada pelos fãs, mas também não foi o reggaetón que permeia o repertório de Luis Fonsi desde o fenômeno Despacito, em 2017. Pasa La Página tem um interessante flerte com o pop que há tempos não se via nas músicas do porto-riquenho, numa tentativa de fugir do óbvio que o persegue desde o maior hit de sua carreira.
Talvez por isso, a música não agrade nem gregos, nem troianos. Mas a coluna do meio é um alento para quem apresentou melodias repetitivas e cansativas nos últimos seis anos.
É melhor que a antecessora, Buenos Aires, ainda dentro do estereótipo do gênero urbano.
Pasa La Página ainda guardava o segredo do “Panamá” em seu título, indicando para onde vai o conceito do novo álbum do artista de 45 anos: lugares, locais.
Ainda não há data para o sucessor do apático Ley de Gravedad (2022), aquele que será o 11º álbum da carreira de Luis Fonsi.
Foi um passo adiante, mas os fãs ainda esperam pela cortavenas ao estilo do disco Ocho, antes do sucesso global. Será que virá na próxima tentativa?