A história real por trás da ruptura de Fedez e J-Ax nunca foi oficialmente confirmada. Os rumores, contudo, dizem que o veterano teria em mente uma nova empresa musical e foi descoberto antes do histórico show em San Siro, em Milão, o primeiro de rap em um estádio italiano.
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À época, os dois artistas eram como irmãos e, além disso, sócios. Como fundadores da Newtopia, gravaram o álbum Comunisti Col Rolex, em 2017, e dominaram o cenário musical de seu país por quase três temporadas. Quando as luzes do estádio se apagaram, nunca mais se falaram.
J-Ax sequer esteve presente no casamento de Fedez com Chiara Ferragni, em agosto de 2018. O megashow tinha acontecido em junho daquele ano.
O reencontro aconteceu de maneira fortuita, na mesma época em que Fedez descobriu o câncer no pâncreas. E os amigos retomaram os encontros, os telefonemas, e já colocaram em prática um novo projeto. Desta vez, não será um disco, mas a organização de um show gratuito em Milão, terra natal de ambos, com nomes como Tananai, Rkomi, Dargen D’Amico, entre outros. A dupla, é claro, voltará a cantar junta.
“Aprendemos que é fácil deixar as pessoas para trás e que, em vez de deixar de lado o orgulho e voltar a abraçar, mesmo quando se machucou, é preciso coragem. Neste momento histórico onde estar dividido é normal e ter inimigos é quase um símbolo de status, arquivar as diferenças e focar nos belos momentos vividos juntos talvez seja o certo para viver uma existência tranquila. A vida é uma estranha coincidência, nos encontramos novamente no dia em que Federico descobriu que tinha câncer de pâncreas, após 4 anos de silêncio. Temos que te dizer uma coisa, e não, não vai ser uma música juntos”, escreveram Fedez e J-Ax, em post em conjunto, para anunciar a iniciativa e a paz finalmente selada.
Após a reconciliação, Fedez contou ainda que o resultado do exame histológico apontou que o câncer não se espalhou para o sistema linfático, dando-lhe maior chance de completa recuperação.
O rapper, pai de Leone e Vittoria, retirou parte do pâncreas em março. Segundo o médico responsável pela cirurgia, o tumor foi totalmente extirpado e as perspectivas são muito boas em relação à cura. Para o artista, o caminho para isso já está em “90%”