Houve fã ardoroso decepcionado com Atlantico (2018), apesar de hits como Hola ou Everest. Marco Mengoni passou os últimos três anos imerso na produção de um novo álbum que abarcasse passado, presente e futuro. Nesta sexta-feira, ele entregou Materia (Terra), seu disco mais visceral.
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Mais do que isso, o trabalho entra no rol dos melhores lançamentos em 2021. Com blues, gospel, R&B, o italiano brinda aos instintos mais primitivos com sua técnica vocal impecável e, sem dúvida, as melodias mais adequadas à sua trajetória musical.
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Materia (Terra) é uma viagem entre sentimentos, ritmos e prima, sobretudo, pela coesão, pelo contexto, pela linha que segue da primeira à última faixa. De admissão de culpa ao encorajamento, as letras promovem uma viagem interior. Dele, sua, minha.
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As duas colaborações com Gazelle e Madame são outro ponto alto de um trabalho que já chegou dando as cartas no início do ano com Ma Stasera, o hit do verão italiano.
Quem imaginava que canção seria a cereja do bolo, o auge de Materia, não previa que Mengoni tinha muitas cartas na manga, apesar de tantos anos de estrada. Quem andava saudoso das histórias de Le Cose Che Non Ho, ganhou uma sensibilidade ainda surpreendente por parte do artista.
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Já veterano, ele ainda tem muito a mostrar. Vida longa!