Karol G foi anunciada nesta quinta-feira (14) como atração do show do intervalo da partida entre Los Angeles Chargers x Kansas City Chiefs na Neo Química Arena, em São Paulo, no dia 5 de setembro. Ana Castela foi convocada para cantar o hino brasileiro.
Mas hoje é dia de fazer a vez de advogada do diabo. É claro que está todo mundo feliz com a vinda da Karol G para show da partida no Superbowl. Mas se o objetivo é promover o intercâmbio cultural, esportivo, social, alguma coisa errada não está certa: viramos reféns da Anitta? Ela é a única artista brasileira com cacife, digamos assim, pra encarar um dos principais eventos do mundo?
Só lembrando que foi ela a atração na primeira vez que a NFL pisou por aqui.
Vale a reflexão: nossos artistas não são mais “estilo exportação”? Veja AQUI.
E isso passa longe da escolha da Karol G, é uma pergunta válida para o mercado brasileiro. Eu tenho uma dúvida sincera sobre qual nome teria o peso da colombiana.
Um número de samba, algo meio Tardezinha, qualquer coisa tradicionalmente brasileira? Sim? Não? Nossa cultura ficou cafona?
Vamos tentar pensar juntos em quais brasileiros poderiam encarar o halftime da NFL?
Dito isso, bem-vinda de volta, Carolina! Quem já viveu um show seu sabe que você é gigante!