Por quê?

Antes mesmo do Måneskin se tornar um fenômeno global, Teatro D’Ira Vol.1 já estava na mira do LatinPop Brasil para abocanhar esse prêmio. Há conceito, há formato, há coesão, há hits. Não tinha como dar errado.

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No ano majestoso da Itália na música, a banda de rock se destacou quando ainda era só… a banda de rock do cenário alternativo italiano. E nisso consiste o maior mérito de seu terceiro álbum.

Teatro D’Ira foi gravado ao vivo, sem mixagens (a gente sabe que eles não precisam de parafernálias eletrônicas) e com o objetivo de recriar os sons produzidos em shows de teatro.

O sucesso veio já no primeiro single, Vent’Anni, lançado em 2020, muito antes dos ragazzi de Roma serem anunciados como atração do Festival de Sanremo.

Com rock melody que lembra Aerosmith, a música fala sobre as delícias e loucuras de se ter 20 anos. Inacreditavelmente, apesar de toda a maturidade profissional, essa é a faixa etária de Damiano, Victoria, Ethan e Thomas.

A tracklist muito bem elaborada é uma surra de hits que vieram logo após a vitória de Zitti e Buoni no Eurovision Song Contest. Mesmo sem promoção, o público descobriu I Wanna Be Your Slave e o resto já é história. Outra pérola escondida é a excelente Coraline.

Entregar o prêmio ao Måneskin é uma tarefa fácil e, ao mesmo tempo, complicada diante de tantos ótimos trabalhos lançados na Itália em 2021. Mais uma vez, o destaque vai para Solo, do Ultimo, que teria arrebatado o troféu se Måneskin não fossse Måneskin nestAnalisamos ainda o formidável Materia (Terra), publicado por Marco Mengoni no último fim de semana. Sensível e visceral, foi outro disco que bateu na trave.

Que a Itália continue nos brindando com sua melhor música em 2022!

Quem ganhou em 2020: ViceVersa, Francesco Gabbani

Ouça Teatro D’Ira Vol. 1, o álbum do ano da Itália com Måneskin

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