Por quê?
Merece, inclusive, que a gente tire o parêntesis de Itália. Artista do Ano para o LatinPop Brasil é Måneskin e ponto. Levou o prêmio de Melhor Música e Melhor Disco em seu país, e ainda é muito pouco diante do que Damiano, Victoria, Ethan e Thomas representam atualmente no cenário mundial.
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Façam um exercício de imaginação. Há um ano, poucos eram os felizardos que conheciam o trabalho da banda. Nessa época, eles foram anunciados como atração do Festival de Sanremo e nós ali já cravávamos a vitória do quarteto.
Porque desde que surgiram no X Factor Itália, em 2017, estava escrito. À época recém chegados à vida adulta, eles já mostravam maturidade, identidade e uma arrogância “do bem”. Damiano ressuscitou a palavra frontman como a cara desse pacote cheio de talento e com absurda naturalidade para quebrar tabus e estereótipos.
Pois bem: do semi-anonimato em 2020 para o Palco Mundo do Rock In Rio em 2022. Quem discorda do fato de que Måneskin é o maior acontecimento musical dessa temporada viveu a música de maneira errada. Um fenômeno comparado, nos últimos anos, apenas à ascensão de Olivia Rodrigo.
Sim, Måneskin estourou a bolha. Saiu das fronteiras de quem gosta de música latina, música italiana. Måneskin é de todo mundo. Por aqui, nós chegamos a discutir se, com o ótimo ano musical da Itália, eles não mereciam um prêmio à parte. Artista do LatinPop, Fenômeno, ou qualquer coisa que o valha.
Mas não… é levando todos os prêmios possíveis e imagináveis que vamos fazer jus à história. A deles com a música. A nossa com eles. Desafiamos vocês a descobrirem qualquer site brasileiro que mencionou a palavra Måneskin antes da vitória no Eurovision Song Contest. Nós estamos juntos desde 2017.
Essa vitória é um pouco nossa. Vimos e fazemos parte desse fenômeno que veio para ficar.
Quem venceu em 2020: Diodato