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A classificação da boxeadora argelina Imane Khelif virou assunto entre os fãs do RBD. A razão: Christopher Uckermann, que deu like em uma mensagem transfóbica sobre a atleta.
A lutadora sofre de hiperandrogenismo (aumento de hormônios masculinos no organismo), mas não passou por nenhuma mudança de gênero. “Todas as atletas que competem nas Olimpíadas na categoria feminina cumprem os critérios de elegibilidade, Em seus passaportes constam que são mulheres e assim elas se declaram”, disse o porta-voz do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams.
Khelif virou alvo de fake news em todo o mundo sobre seu gênero após a vitória sobre a italiana Angela Carini no primeiro assalto. Por sua aparência, espectadores e outros atletas pontavam Imane Khelif como sendo homem, ou sendo uma mulher trans, abusando da própria força contra lutadoras indefesas. O pai da lutadora teve que vir a público e apresentar a certidão de nascimento da filha na Argélia, explicando que Imane nasceu mulher e foi criada como mulher.
No país, a transexualidade é crime.
Foi nesse contexto que Agustín Laje, escritor, filósofo e licenciado em Ciências Políticas, postou: “O wokismo (termo que, originário dos Estados Unidos , foi inicialmente utilizado para se referir a quem enfrenta ou permanece alerta ao racismo) destruiu os Jogos Olímpicos. Cosas que tocam os progres (progessistas), coisas que destroem”, escreveu no X, antigo Twitter. Ele respostou a mensagem no Instagram e recebeu o apoio de Uckermann, conhecido por defender pautas de extrema-direita.
O like não repercutiu nada bem entre os seguidores do RBD.
Christopher Uckermann é tão adepto às teorias da conspiração que não tomou nenhuma dose da vacina contra a Covid e nos dias mais tensos da pandemia pregava que o vírus não existia. Há rumores de que a relação com os demais integrantes do grupo teria ficado estremecida na época do primeiro reencontro, em 2020, com a live Ser o Parecer. À época, Anahí e o marido foram contaminados. Manuel Velasco ficou bastante debilitado.