Estava claro que o anúncio do dia 19 de janeiro era só a ponta do iceberg. Além da tour, o RBD prepara novas músicas para serem lançadas a partir de março, segundo informou a agência CAA à Billboard. As estreias devem ir até julho, antes da Soy Rebelde Tour.

Nesta semana, Dulce María, Christian Chávez e Christopher Uckermann estavam em estúdio com Manuel Lara, novo produtor musical da banda. Maite Perroni, grávida do primeiro filho, estava em chamada virtual. A única ausente foi Anahi.

A informação vem de encontro com as pistas dadas pelo quinteto desde que o reencontro foi sacramentado. Christian e UcKermann, ainda na quinta-feira, revelaram que todos os direitos da marca estariam sob o comando dos cinco a partir de agora. Não faria sentido lutar por algo tão caro para investir apenas na turnê.

Os direitos do repertório do grupo é da Universal Music, após longa batalha judicial.

A última música lançada pelo RBD foi Siempre He Estado Aquí (2020), mas sem a participação de Dulce María, que à época cuidava da recém-nascida María Paula e não participou da live feita naquele ano.

Brasil vai ganhar mais datas de shows do RBD

A noite de quinta-feira (19) foi um misto de emoção e decepção. O maior fenômeno da música latina das últimas duas décadas confirmou seu retorno, mas deixou um gostinho de quero mais. Afinal, por que o RBD só anunciou aquilo que todo mundo já sabia?

Nós poderíamos falar em total desconhecimento de seu potencial, mas não é o caso. Houve prudência. É claro que deve bater, a essa altura do campeonato, um friozinho na barriga sobre encher estádios. 15 anos de ausência não são 15 dias. Só que lá no fundinho da alma de cada um, eles sabem que virão sold out atrás de sold out. E, muito provavelmente, os primeiros ingressos esgotados serão no Brasil.

Sabendo disso, as datas extras já estavam reservadas desde o início do ano. Fonte ouvida pelo LatinPop Brasil nesta segunda-feira (23) confirmou que outras cidades além de São Paulo e Rio de Janeiro entrarão na rota de Anahi, Dulce María, Maite Perroni, Christopher Uckermann e Christian Chávez.

Contudo, ainda há a resistência de fazer esse anúncio antes da abertura das bilheterias e da posterior análise de vendas dos primeiros dias. Se a demanda for alta como é esperado, os novos shows serão adicionados à agenda a seguir.

No momento, a organização está preocupada em atender o fluxo de pedidos de cidades além do Sudeste. As praças exatas, contudo, estão sob sigilo.

O mesmo deve acontecer com outros países que ficaram de fora da Soy Rebelde Tour na primeira leva. Colômbia e Espanha são os casos mais icônicos. Ao LatinPop Brasil, a fonte disse que alguns casos geraram surpresa na organização, mas que devem ser atendidos dentro do possível.

No fim de semana, Karol G chegou a se manifestar publicamente sobre a ausência de datas na Colômbia, ao que Guillermo Rosas, empresário da banda, disse que “é difícil não atender ao pedido da rainha”, dando a entender que em breve os colombianos serão agraciados com seus shows.

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