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A ordem de apresentação na final do Eurovision Song Contest sempre trouxe um pouco de misticismo e verdade. Por exemplo, ficar na segunda metade é vantagem para o concorrente, assim como estar mais perto do intervalo, quando o espectador costuma prestar mais atenção no espetáculo.
Neste ano, os favoritos ficaram amontoados na primeira faixa de performances, incluindo Loreen (Suécia) e Käärijä (Finlândia), que lideram as casas de apostas. Quarta e quinta colocadas, La Zarra (França) e Blanca Paloma (Espanha) também estão nesse bolo, assim como Marco Mengoni (Itália), um dos nomes cotados para o TOP 5.
Com a maior parte de seu chamariz do espetáculo na zona inicial de apresentações, a União Europeia de Radiofusão (EBU) tinha um abacaxi para descascar. E o fez; deixando finlandeses felizes e espanhóis revoltados.
Eaea vai anteceder Tattoo, posição considerada ruim pelos conterrâneos de Blanca Paloma (oitavo e nono, respectivamente). Já o finlandês fará a última apresentação antes do intervalo, bem na metade do show, posto excelente para quem pensa no espetáculo macro. Com Cha Cha Cha, ele é o segundo colocado entre o público eurovisivo para arrebatar o festival: 20% – 50% contra a sueca.
A Itália de Marco Mengoni, que leva Due Vite a Liverpool, é outro país que se saiu bem na definição da running order: 11º, pouco antes do intervalo, e com uma Estônia de distância para a Finlândia.
Os eurofãs considera, por exemplo, o segundo lugar “amaldiçoado” para a classificação final. Nesta posição está a portuguesa Mimicat e a excelente performance de Ai Coração, mas sua definição no grid a coloca, inicialmente, como favorita à lanterna da competição. Geralmente, a profecia se cumpre.
A final do Eurovision será disputada no próximo sábado, 13 de maio, em Liverpool. O Reino Unido está sediando o evento em razão da vitória da Ucrânia no ano passado. Invadido pela Rússia, o país não teve condições de organizar o festival.
Veja a ordem de apresentações da final do Eurovision 2023
