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Por quê?
Se 2020 foi um ano mágico para o fã do RBD, o mesmo não pode ser dito de 2021. A começar pelo negacionismo de Christopher Uckermann, que se recusou veementemente a tomar a vacina contra a Covid. E daí em diante, os sonhos foram se desfazendo pelo caminho.
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A temporada começou com o sonho de uma turnê, música nova, reintegração de Dulce María, e terminou com uma clara crise interna no grupo.
Os shows que aconteceriam no Brasil já são, mais uma vez, um sonho distante. Os patrocinadores teriam exigido que todos os membros estivessem vacinados para comprometerem sua verba. Ninguém, a essa altura do campeonato, quer aliar sua imagem a antivax.
Anahí teria condicionado sua presença à imunização dos colegas. Dulce María, mãe da pequena María Paula, já avisou que não quer se comprometer com viagens durante a pandemia. No fim do ano, proibiu seus assessores de falar sobre o tema.
De quase certa, a tour foi com Deus num piscar de olhos. A crítica não vai a nenhum outro membro do RBD, que fique claro. A Ucker, obviamente, mas até aí quem não concorda está errado e ponto. Não é escolha, é crise sanitária e esse assunto já foi debatido várias e várias vezes por aqui.
O ponto é: em nenhum momento, mesmo deixando diversas pistas de que estava prestes a rolar ou desabar, não houve uma voz oficial para tirar os fãs do estágio da euforia ou desespero. Os fieis seguidores de décadas ficaram à deriva. Faltou respeito e não dos artistas, mas de quem organizava a tour.
Onde está agora William Crunfli, ex-presidente da Move Concerts, que cravou ainda em junho que o quinteto viria ao Brasil em 2022? “Para o público, o que importa é isso, vem”, disse ele em entrevista ao jornalista José Norberto Flesh.
Depois disso, os fãs tiveram de se contentar com boatos e rumores de influencers. Nenhuma palavra ou ombro amigo, só especulação.
Enquanto Maite Perroni leva a sua carreira para a atuação, a exemplo de Alfonso Herrera, Christian Chávez parece ser o único pilar a sustentar o sonho de um breve retorno do RBD. Mas, convenhamos, a novela cansa. Muito mais fácil conviver com o não do que com a dúvida. Os fãs não merecem ser fantoches dessa história, muito menos piada.